Batom Vermelho, sim ou claro?

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Uma coisa que não é (lê-se: era) muito falado por aqui, é sobre Beleza, na verdade Make up! Mas para a felicidade de todas, em breve teremos novidades com direito a colaboradora nova que irá fazer as devidas apresentações ok?
Mas uma coisa que eu acho bem legal e divertido, e que hoje resolvi vir compartilhar com vocês é o famoso batom vermelho. Ok, eu não tenho um, e nunca usei (talvez nunca use, só de brincadeira talvez) mas acho bem legal. E as fotos que aparecem no mundo da fotografia digital são incríveis. E como vocês já devem saber, eu passo MUITO tempo olhando fotos e me inspirando (só inspirando mesmo) e resolvi compartilhar algumas com vocês. Mas antes, um momento de aprendizagem da história do batom vermelho.

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As mulheres da Civilização do Vale do Indo coloriam seus lábios com uma pigmentação vermelha. As egípcias, conhecidas pelas colaborações cosméticas, criaram um corante vermelho feito a partir de algas marinhas, iodo e bromo. Esta foi a primeira tentativa de batom rica em ácido trouxe inúmeras doenças infecciosas às mulheres e consequentemente aos homens, ficando conhecido na época como “O beijo da morte”.
Já a criação de Cleópatra foi feita através de besouros carmim (nativos do México) que tinham um pigmento vermelho vivo. Os besouros eram esmagados com ovos de formiga e para o efeito cintilante, utilizavam-se escamas de peixe. A henna e o khol completavam o make bafo. É muita loucura, mas tudo para ficar linda.

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No século XVI então, o batom virou sensação do momento. A Rainha Elizabeth I, popularizou o combo lábios rubros e rosto com pó de arroz. Foi nessa época que a produção do batom evoluiu para as bases feitas a partir de cera de abelha, óleo de jojoba e derivados de plantas com corantes vermelhos.
Em 1653, na Inglaterra, o pastor Thomas Hall liderou um movimento dizendo que a pintura de rostos era “Obra do Diabo“. As consequências foram longe: o Parlamento inglês aprovou uma lei em 1770 contra o batom, com o aviso de que mulheres que seduzissem homens por meio da maquiagem teriam seu casamento anulado e seriam julgadas como bruxas!!! Macabro e triste para a revolução fashion da época.
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O problema é que quando a Rainha Victoria ocupou o trono, a maquiagem em geral foi quase banida por toda a Europa medieval, por ser considerada vulgar e típica de prostitutas. Até então, o batom sobreviveu em becos escuros até as atrizes trazerem sua credibilidade de volta.
Enquanto isso, no Japão do século XVIII, as gueishas esmagavam pétalas de açafrão para criar batons, pintar as sobrancelhas e delinear os olhos.
Contudo, no final do séc. XIX, ele voltou e fez com que a Guerlain começasse a manufaturar o produto e já em 1884, o primeiro batom da história moderna foi introduzido pelos perfumistas parisienses. Ele era embrulhado em papel de seda feito com sebo de veado, óleo de mamona e cera de abelha.


Como a indústria cinematográfica nas décadas de 20 e 30 estava ficando BEM popular, Elizabeth Arden e Estée Lauder começaram a vender batons vermelhos em seus salões. A partir de então, a indústria americana iniciou a produção de mais variedades de cores como o rosa claro, lilás e vermelho escarlate.
Nas década de 40, com a febre das pin-ups e a Segunda Guerra Mundial, o batom vermelho deu uma guinada. As escalas de produção tornaram-se mundiais, principalmente após a invenção das embalagens push-up em metal e do delineador para lábios, como os de hoje em dia. O que nós amamos não é garotas?

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Espero que tenham gostado e aprendido um pouquinho sobre a história dos batons lindos vermelhos. Aproveitem, e beijinhos!

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