Crônica sobre A Mulher do Século 20

Por Pâmela Alencar


Minha genty, vocês serão as primeiras a lerem a crônica que eu fiz hoje sobre a Coco Chanel. Meu pai ficou maravilhado com a minha capacidade produzir algo desse jeito. HAHAHAHA Como a crônica é feita na primeira pessoa, escrevi como se fosse ela contando a sua história. Aproveitem.



Liberdade as Mulheres

                Roupas, acessórios, jóias e sapatos. Qual mulher não gosta desse universo tão fabuloso? Pensando nisso decidi libertar as minhas companheiras no inicio do século 20. Como minha mãe morreu e meu pai sumiu no mundo quando eu tinha 11 anos, eu e minhas irmãs mais novas fomos para um orfanato, e foi aquele lugar que inspirou diversas peças. Fomos para outra instituição pois já estávamos velhas para continuar ali. Para as pessoas poderem diferenciar as órfãs, das meninas que pagavam, tínhamos que usar um vestidinho bem básico e preto de algodão. Eu não era bonita, mas sempre tive um encanto ou sei lá, uma espiritualidade e o poder de enxergar além das pessoas e projetar o futuro. Tive uma carreira de cantora mal sucedida, mas foi daí que recebi meu apelido “coco”. Mas minha carreira com a moda começou quando o grande amor da minha vida, com quem passei maravilhosos momentos da minha vida abriu uma loja de chapeis no templo da moda em Paris. Ele sempre me ajudou muito. As criações dos chapéus eram simples e arrojados, diferente dos chapéus que eram vendidos na época. Como gostava de me arrumar e andar bem vestida, eu que confeccionava minhas roupas, dando o que falar na cidade, aliás, o tecido que eu usava era o tecido usado nas roupas de baixo para me dar mais liberdade. As mulheres se interessaram, por isso comecei a fabricar e vender. Libertei as mulheres dos trajes desconfortáveis e rígidos do século 19.  Na época da guerra fui acusada de colaboracionista, devido a isso, meu brilho quase se apagou, mas devido ao meu talento, a vogue americana, que havia começado a publicar o que hoje é considerado a bíblia do fashionista em 1900 me ajudou a superar. Mesmo depois que morri, meu legado ficou e até hoje nunca ninguém conseguiu me substituir. Eu criei um estilo para o mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas “estilo Chanel”. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai de moda, eu não saio de moda. Mulheres do mundo todo usam a bolsa de correntes, o sapato bicolor, as perolas e o tailleurs, pois essas peças deixam a mulher clássica e elegante. Fui a primeira pessoa a colocar o nome de estilista em um perfume, o Chanel n˚5 é a cara da mulher, pois foi feito com essa essência. Fui um verdadeiro mito, reproduzi minha própria imagem, “a mulher do século 20”, independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo. Tudo o que eu acredito está na frase da minha lápide: Eu criei um estilo, porque a moda é efêmera, mas o estilo é eterno.

“Coco Chanel”


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