Minha genty, vocês serão as primeiras a lerem a crônica que eu fiz hoje sobre a Coco Chanel. Meu pai ficou maravilhado com a minha capacidade produzir algo desse jeito. HAHAHAHA Como a crônica é feita na primeira pessoa, escrevi como se fosse ela contando a sua história. Aproveitem.
Liberdade as
Mulheres
Roupas, acessórios, jóias e sapatos. Qual mulher não
gosta desse universo tão fabuloso? Pensando nisso decidi libertar as minhas
companheiras no inicio do século 20. Como minha mãe morreu e meu pai sumiu no
mundo quando eu tinha 11 anos, eu e minhas irmãs mais novas fomos para um
orfanato, e foi aquele lugar que inspirou diversas peças. Fomos para outra
instituição pois já estávamos velhas para continuar ali. Para as pessoas
poderem diferenciar as órfãs, das meninas que pagavam, tínhamos que usar um
vestidinho bem básico e preto de algodão. Eu não era bonita, mas sempre tive um
encanto ou sei lá, uma espiritualidade e o poder de enxergar além das pessoas e
projetar o futuro. Tive uma carreira de cantora mal sucedida, mas foi daí que
recebi meu apelido “coco”. Mas minha carreira com a moda começou quando o
grande amor da minha vida, com quem passei maravilhosos momentos da minha vida
abriu uma loja de chapeis no templo da moda em Paris. Ele sempre me ajudou
muito. As criações dos chapéus eram simples e arrojados, diferente dos chapéus
que eram vendidos na época. Como gostava de me arrumar e andar bem vestida, eu
que confeccionava minhas roupas, dando o que falar na cidade, aliás, o tecido
que eu usava era o tecido usado nas roupas de baixo para me dar mais liberdade.
As mulheres se interessaram, por isso comecei a fabricar e vender. Libertei as
mulheres dos trajes desconfortáveis e rígidos do século 19. Na época da guerra fui acusada de
colaboracionista, devido a isso, meu brilho quase se apagou, mas devido ao meu
talento, a vogue americana, que havia começado a publicar o que hoje é
considerado a bíblia do fashionista
em 1900 me ajudou a superar. Mesmo depois que morri, meu legado ficou e até
hoje nunca ninguém conseguiu me substituir. Eu criei um estilo para o mundo inteiro.
Vê-se em todas as lojas “estilo Chanel”. Não há nada que se assemelhe. Sou
escrava do meu estilo. Um estilo não sai de moda, eu não saio de moda. Mulheres
do mundo todo usam a bolsa de correntes, o sapato bicolor, as perolas e o
tailleurs, pois essas peças deixam a mulher clássica e elegante. Fui a primeira
pessoa a colocar o nome de estilista em um perfume, o Chanel n˚5 é a cara da
mulher, pois foi feito com essa essência. Fui um verdadeiro mito, reproduzi
minha própria imagem, “a mulher do século 20”, independente, bem-sucedida, com
personalidade e estilo. Tudo o que eu acredito está na frase da minha lápide:
Eu criei um estilo, porque a moda é efêmera, mas o estilo é eterno.
“Coco Chanel”
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